terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Institucionalidades, produção cultural e desenvolvimento: estruturas, práticas e representações no contexto da região das Missões, RS, Brasil.


Quais instituições e equipamentos formam toda a estrutura da região missioneira?
Quais são as práticas de produção cultural que contribuem para consolidar uma noção de região missioneira?

A implicação temática cultura, território e desenvolvimento está pautada por uma reflexão e (re) posicionamento de cada um destes itens na dinâmica atual. Esta dinâmica, vale dizer, contempla tanto pressupostos teóricos quanto práticos do mundo social. Primeiramente destaca-se a cultura, que já não pode ser pensada somente como uma condição antropológica, ou como alta cultura, ou cultura de massa, mas como uma ação recursiva e transversal: recurso econômico; recurso social (principalmente de inclusão); recurso político. O território, ao ultrapassar os limites da geografia física, pressupõe-se a ação social num determinado espaço. Ou seja, o espaço socialmente produzido é imbricado de múltiplas relações de poder. E o desenvolvimento, ora como condição, ora como intervenção, mas sempre como meta de todas as sociedades hodiernas, variando em termos de qualificação: econômico, social, cultural, endógeno, regional, sustentável, etc. Assim, é possível configurar, à luz destas definições, o objeto de pesquisa: as instituições de maneira geral e, especificamente, as institucionalidades culturais. Tanto pelo aspecto epistemológico quanto substantivo é possível mencionar uma cultura, ou uma produção cultural, ligada às instituições, influenciada por aspectos políticos e/ou econômicos e culturais. A implicação temática está relacionada em torno da delimitação espacial do território conhecido como a região missioneira do Rio Grande do Sul. Assim, o objetivo dessa pesquisa é compreender a relação existente entre as institucionalidades e a produção cultural missioneira na articulação do território com vistas ao desenvolvimento.  Para tanto, metodologicamente o estudo prevê três etapas distintas: levantamento bibliográfico; pesquisa quantitativa com dados secundários; pesquisa qualitativa com Dados secundários. Os objetivos fundamentais da pesquisa são: Compreender a relação existente entre as institucionalidades e a produção cultural missioneira na articulação do território com vista ao desenvolvimento; Elaborar um esquema de tipificação das institucionalidades como um recurso de análise no campo da produção cultural; Analisar o sistema cultural, como circuito econômico, na região das missões do Rio Grande do Sul; Mapear as institucionalidades presentes no território missioneiro que são meios ou fins à produção cultural.

Relações Públicas e Produção cultural



 Esse é o esquema de trabalho para entender as Relações Públicas na produção cultural. Estamos partindo dessa análise para criar uma proposta reflexiva das Relações Públicas no campo cultural.

ps.: primeira versão do esquema. Uma noção mais detalhada com base nos resultados iniciais será apresentada em breve.
ps2.: a proposta que estamos estudando tem uma circularidade que não foi graficamente representando nesse esquema.

 Pesquisa: As Relações Públicas na produção cultural: profissão e estratégia
 Registro: 08.004.13 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

 RESUMO A cultura possui diversas definições e aplicações ao longo da dinâmica social. Processos socioculturais, políticos e econômicos provocaram (re)configurações na definição e no uso do termo. Desde uma cultura pensada criticamente dentro do processo de mercantilização até noções mais ponderadas e atuais como uma noção de recurso para o desenvolvimento econômico, político ou social. Pode-se pensar num processo de transformação em recurso dentro de uma lógica de produção, distribuição e consumo da cultura que enseja o trabalho de mediação dos chamados gestores da cultura ou administradores culturais. A produção cultural é um processo de produção, distribuição e consumo de formas materiais e simbólicas. De maneira particular, a produção e a distribuição tem uma relação interna voltada para um sistema cultural formado pela criação, organização e divulgação (RUBIM, 2005). A profissionalização dessa área está voltada para essas atividades. Há diversos grupos de profissionais atuando na área, tais como: advogados, economistas, administradores, historiadores, comunicadores, museólogos e antropólogos. Nessa dinâmica se insere o profissional de Relações Públicas. Por suas ações (pesquisa, assessoramento, coordenação, planejamento, execução) de mediação e relacionamento entre organizações-públicos, este profissional dispõe de habilidades para atuar na área cultural. Nesse contexto, o objetivo da presente pesquisa é compreender a atuação do profissional de Relações Públicas na produção cultural em termos profissionais e estratégicos da atividade e com isso contribuir para as reflexões e projetos do curso de Relações Públicas com ênfase em Produção Cultural da UNIPAMPA. Através de pesquisa bibliográfica e documental o trabalho foi dividido em três partes principais. Num primeiro momento busca-se apresentar um conceito para produção cultural. Logo após busca-se compreender a profissionalização da cultura e, por fim, definir as ligações possíveis entre o profissional e a atividade de Relações Públicas e a área cultural. A pesquisa contará com a atuação de diversos pesquisadores e profissionais da área de Relações Públicas que estão ligados ao campo da produção cultural no Rio Grande do Sul e no Brasil.